Sobre a Iniciativa

A Iniciativa pelos Princípios de Direitos Humanos na Política Fiscal procura desenvolver e promover um compêndio de princípios e diretrizes que resumem os padrões de direitos humanos aplicáveis à política fiscal.

O compêndio traduz diretrizes gerais de direitos humanos em diretrizes mais concretas e fáceis de implementar, com base em análises rigorosas de diferentes fontes. Além de gerar esse documento, o projeto visa incentivar o uso e a implementação dos Princípios e Diretrizes por atores regionais, nacionais e locais.

Sobre nós

A Iniciativa pelos Princípios de Direitos Humanos na Política Fiscal possui diferentes estruturas de trabalho. Em todos os casos, é promovida a diversidade de gênero, regional e disciplinas das pessoas que compõem as estruturas, para garantir que o processo de desenvolvimento e disseminação dos princípios e diretrizes seja aberto, informado e representativo.

O projeto

A Iniciativa desenvolve e promove um documento de princípios gerais e diretrizes específicas sobre padrões de direitos humanos aplicáveis à política fiscal. Coloca os direitos humanos no centro das discussões tributárias.

Equipe

Conheça o grupo de especialistas de diferentes disciplinas e países que contribuem para o desenvolvimento dos princípios e diretrizes e as organizações da sociedade civil que apóiam a iniciativa.

História

Os fundamentos da Iniciativa foram lançados anos atrás, quando diferentes organizações e pessoas de toda a América Latina e o Caribe começaram a trabalhar no campo da justiça tributária e dos direitos humanos.

Dados

  • 10 especialistas e especialistas
  • Diversidade de gênero
  • Comitê Interdisciplinar
  • 7 organizações da sociedade civil
  • 5 consultas públicas presenciais

A iniciativa é um projeto focado na América Latina e o Caribe, organizado de forma aberta, colaborativa, interdisciplinar e diversificada em termos de gênero e regional.

O que é a Iniciativa para os Princípios de Direitos Humanos na Política Fiscal?

A Iniciativa para Princípios de Direitos Humanos em Política Fiscal procura desenvolver e promover um compêndio de Princípios e Diretrizes que sintetizam os padrões de Direitos Humanos aplicáveis à Política Fiscal. O compêndio traduz as diretrizes gerais sobre direitos humanos em diretrizes mais concretas e fáceis de implementar, com base em uma análise rigorosa de diferentes fontes. Além de gerar esse documento, o projeto visa incentivar o uso e a implementação dos Princípios e Diretrizes por atores regionais, nacionais e locais.

A iniciativa é um projeto focado na América Latina e no Caribe, organizado de forma aberta, colaborativa, interdisciplinar e diversificada em termos de gênero e regional.

Possui duas estruturas principais:

  • Um Comitê de Peritos e Peritos, encarregado de redigir e adotar os princípios e diretrizes.
  • Um Comitê de Condução, composto por sete organizações da região encarregadas da administração da iniciativa e da comunicação e divulgação dos princípios e diretrizes. Detalhes sobre quem faz parte e o apoio a essa iniciativa podem ser encontrados na seção.

Como surgiu a Iniciativa?

Desde a crise econômica global de 2008, foram feitos avanços relevantes no mundo dos direitos humanos (tanto dos sistemas de proteção e promoção de direitos quanto da sociedade civil) que mostram como eles estão vinculados à política fiscal. Com base nesses avanços, nos últimos anos foi consolidado um grupo regional de organizações da sociedade civil que trabalham no campo da justiça tributária e dos direitos humanos, com base em uma reunião de estratégia internacional realizada em Lima em 2015 .

Desde então, a questão foi colocada diante de diferentes organizações regionais e internacionais, às quais foram oferecidas evidências sobre como decisões fiscais, como tributação regressiva, impactam negativamente os direitos. O assunto foi levado especialmente à consideração da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) por meio de diferentes canais. Em 2017, ela incluiu a análise sobre o papel da política fiscal na luta contra a pobreza em seu relatório temático sobre “Pobreza e Direitos Humanos”. Lá, a CIDH observou que as obrigações em direitos humanos são totalmente aplicáveis ​​à política fiscal e devem ser implementadas ao longo de todo o ciclo de políticas.

Nesse contexto de oportunidade, a iniciativa surge, após anos de aprendizado mútuo, definição de bases comuns e condução de várias conversas e consultas informais com agentes relevantes em diferentes níveis de ação nos níveis nacional, regional e internacional.

O que motiva a Iniciativa?

A Iniciativa busca que a abordagem da política fiscal seja feita sob a perspectiva da equidade, legitimidade e justiça e coloque os direitos humanos no centro das considerações no campo fiscal.

Embora os direitos humanos e a política fiscal estejam intimamente relacionados (a mobilização de recursos é essencial para o cumprimento de todos os direitos, e estes, por sua vez, podem contribuir para melhorar significativamente a qualidade das políticas), de fato as implicações fiscais da Os direitos humanos não são totalmente sistematizados nem são rotineiramente considerados. Essa “desconexão” tem muitas conseqüências negativas, agravadas em contextos de instabilidade ou crise econômica e diante da adoção de medidas de austeridade fiscal.

Os problemas derivados da desconsideração dos direitos humanos nas decisões fiscais são especialmente graves na América Latina e no Caribe. A região é caracterizada por uma desigualdade muito acentuada, por crises econômicas recorrentes usadas para justificar medidas severas de austeridade, por uma exploração sub-regulada dos recursos naturais, por taxas preocupantes de pobreza e pela percepção de corrupção generalizada.

Nesse cenário, a Iniciativa busca destacar o potencial da política fiscal para a realização dos direitos humanos. Ele fornece uma estrutura, uma estrutura normativa e metodológica clara e específica para a aplicação dos princípios de direitos humanos no planejamento, implementação, monitoramento e prestação de contas em questões fiscais. Essa abordagem fortaleceria a responsabilização dos governos e ajudaria os Estados a estabelecer critérios de priorização na distribuição de recursos, impedir crises sociais resultantes de cortes nos recursos públicos, mitigar os impactos que as políticas de austeridade fiscal e fortalecer o potencial distributivo e a eficiência da política fiscal em cenários de maior estabilidade.

Para quem é a Iniciativa?

A iniciativa é destinada a um público muito amplo:

  • Agentes institucionais (de governos nacionais e locais – inclusive membros do Judiciário -, mas também de organizações regionais e internacionais com diferentes mandatos);
  • Movimentos sociais;
  • Entidades acadêmicas;
  • Organizações da sociedade civil.

Busca construir alianças intersetoriais e reunir justiça tributária, direitos humanos e movimentos de desenvolvimento, entre outros.

Linha de tempo

Aqui você pode ver um breve resumo dos principais eventos da Iniciativa.

Organizacões

Peritos e peritas

Processos de diálogo

¿Cómo é organizada?

A iniciativa é organizada com base em dois órgãos principais:
Comitê de Peritos e Peritas e Comitê de Condução

Comitê de Condução

O Comitê de Condução é formado por um grupo de organizações e redes com ampla e reconhecida experiência nos campos de direitos humanos e justiça tributária na América Latina e no Caribe. As organizações fornecem conhecimento sobre questões de transparência, análise orçamentária, combate a fluxos financeiros ilícitos, financiamento ao desenvolvimento e monitoramento de direitos humanos, entre outras coisas.

O Comitê exerce a coordenação geral do projeto e realiza ações operacionais, de comunicação e divulgação. A secretaria administrativa do projeto é responsável pelo Centro de Direitos Econômicos e Sociais (CESR).

Organizações dO ComitÊ

Asociación Civil por la Igualdad y la Justicia

A Associação Civil para Igualdade e Justiça (ACIJ) é uma organização sem fins lucrativos, sem fins lucrativos, dedicada a defender os direitos dos grupos mais desfavorecidos da sociedade e a fortalecer a democracia na Argentina. Fundada em 2002, a ACIJ tem como objetivo defender a validade efetiva da Constituição Nacional e os princípios do Estado de Direito, promover o cumprimento de leis que protegem grupos desfavorecidos e a erradicação de todas as práticas discriminatórias, além de contribuir para o desenvolvimento. práticas participativas e deliberativas da democracia.

Centro de Estudios Legales y Sociales.

O Centro de Estudos Jurídicos e Sociais é um órgão argentino de direitos humanos criado em 1979, durante a última ditadura militar, que promove a proteção dos direitos e seu efetivo exercício, justiça e inclusão social, em nível nacional e internacional. Hoje, as principais áreas de trabalho são: memória, verdade e justiça por crimes cometidos no âmbito do terrorismo de Estado; políticas institucionais de violência e encarceramento como áreas de violação dos direitos humanos; inclusão social e direitos econômicos, sociais e culturais, especialmente em relação ao acesso à terra e a um habitat decente; políticas públicas em saúde mental; reformas do sistema de justiça, direitos dos migrantes, direitos sexuais e reprodutivos

Center for Economic and Social Rights

O Centro de Direitos Econômicos e Sociais (CESR) é uma organização não governamental internacional que luta contra a pobreza e a desigualdade, apoiando os direitos humanos como princípios que devem orientar as políticas sociais, econômicas e de desenvolvimento. Trabalhamos pelo reconhecimento e implementação dos direitos econômicos e sociais – entre eles, os direitos à educação, saúde, alimentação, moradia e trabalho – como uma ferramenta poderosa para promover a justiça social e a dignidade humana. Nossa equipe internacional e interdisciplinar com sede em Nova York e Lima provém dos movimentos de direitos humanos, desenvolvimento e justiça social de diferentes partes do mundo.

Dejusticia

Dejusticia é um centro de estudos jurídicos e sociais localizado em Bogotá, Colômbia. Dedicamo-nos ao fortalecimento do Estado de Direito e à promoção dos direitos humanos na Colômbia e no Sul Global. Promovemos a mudança social por meio de estudos rigorosos e sólidos. propostas de políticas públicas e realizamos campanhas de advocacy em fóruns de alto impacto.Também realizamos litígios e projetos estratégicos e oferecemos programas de educação e treinamento.Na Dejusticia, acreditamos que o conhecimento comprometido com a justiça social pode contribuir para a mudança, e temos uma abordagem anfíbia, entre pesquisa e ação.

Fundar

Fundar é uma organização da sociedade civil plural e independente – com sede no México – que é governada pelos princípios de horizontalidade e transparência. Com seu trabalho, busca avançar em direção à democracia substantiva e contribuir para gerar mudanças estruturais que transformam positivamente as relações de poder entre a sociedade e o governo. A sociedade que queremos é justa e participativa, e onde o Estado cumpre plenamente os direitos humanos de indivíduos, comunidades e povos para gerar condições de vida e bem-estar decentes para todos.

INESC

O INESC é uma organização não governamental, sem fins lucrativos e apartidária, sediada em Brasília, capital federal do Brasil. Há 40 anos trabalha politicamente com organizações da sociedade civil e movimentos sociais para ter voz nos espaços nacionais e internacionais de discussão de políticas públicas e direitos humanos, sempre olhando para o orçamento público. Ele acredita que entender e interpretar o orçamento público é uma peça fundamental para promover e fortalecer a cidadania e garantir os direitos de todos os cidadãos.

    Red de Justicia Fiscal

    A Rede de Justiça Tributária da América Latina e do Caribe é um grupo independente de organizações que busca fortalecer o trabalho de seus membros, estimulando a troca de experiências e ações para aumentar seu impacto na busca de um novo modelo tributário no país. região. Suas áreas de trabalho incluem equipes dedicadas à pesquisa sobre os vínculos entre tributação e gênero, tributação e direitos humanos, tributação e território. Também possui uma área dedicada ao desenho e promoção de campanhas regionais sobre justiça tributária. É composto por 24 organizações de 14 países da América Latina e do Caribe e é membro da Aliança Global pela Justiça Tributária, um coletivo de redes da América Latina, Ásia, África, Europa e Estados Unidos.

      GI-ESCR

      A Gl-ESCR é uma organização não governamental que promove mudanças transformadoras para acabar com problemas endêmicos de injustiça social e econômica por meio de uma perspectiva de direitos humanos. Sua missão é transformar as relações de poder para permitir que todas as pessoas e comunidades desfrutem de seus direitos econômicos, sociais e culturais (ESCR) e de todos os outros direitos humanos agora e no futuro.

      ¿Cómo é organizada?

       

      A iniciativa é organizada com base em dois órgãos principais:
      Comitê de Peritos e Peritas e Comitê de Condução

      Comitê de Peritos e Peritas

      O Comitê de Peritos e Peritas reúne pessoas de diferentes disciplinas e países da região reconhecidos por sua experiência e autoridade nos campos de política fiscal, direito financeiro e tributário, direitos humanos, direito constitucional e outras disciplinas relevantes. O Comitê é responsável pela adoção dos princípios e diretrizes, após um processo liderado por um subgrupo de seus membros encarregados de redigir o documento (o Comitê de Redação).

      Integrantes DO ComitÊ

      Dayana Blanco Acendra

      Dayana Blanco Acendra

      Diretora Geral de ILEX Acción Jurídica

      Dayana Blanco Acendra é Advogada formada pela Universidade de Cartagena, especialista em Direito Processual da Universidade Livre e Direito Econômico Privado da Universidade Nacional da Colômbia. Ela possui um mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela mesma universidade e um LLM com especialização em Teoria Crítica da Raça pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Trabalhou no setor privado, Poder Judiciário, Restituição de terras e direitos territoriais, gênero e no setor de arte e cultura na Colômbia.

      Juan Pablo Bohoslavsky

      Juan Pablo Bohoslavsky

      Especialista em Dívida Externa e Direitos Humanos

      Juan Pablo Bohoslavsky é um especialista independente em dívida externa e direitos humanos na ONU (2014-2020). Trabalhou na Unctad e foi consultor de empresas do Estado argentino e da CEPAL. Doutor em Direito, estudou em universidades da Argentina, Estados Unidos e Europa. Ele publicou artigos e livros sobre dívida, investimento e direitos humanos.
      Horacio Corti

      Horacio Corti

      Doutor en Derecho

      Doutor em Direito. Professor Titular de Finanças Públicas e Direito Tributário (Universidade de Buenos Aires). Diretor do curso de pós-graduação em Direito Tributário da Universidade de Bons ares. Professor de Finanças Públicas, do curso de dupla graduação em Direito franco-argentino da Université Paris 1 Pantheón-Sorbonne e da Universidade de Salvador.
      Maria Goenaga

      Maria Goenaga

      Doutora em Jornalismo e graduação em Sociologia

      Atualmente, é professora de Sociologia e Opinião Pública da Seção Departamental de Sociologia Aplicada da Universidade Complutense de Madri (UCM). Também realiza trabalhos de consultoria internacional para diferentes organizações (Banco Mundial, ONU, CIAT, etc.).
      Verónica Grondona

      Verónica Grondona

      Economista

      Verónica Grondona é economista (Universidade de Buenos Aires, 2000), com estudos de pós-graduação em finanças (Universidade Torcuato Di Tella, 2002) e outros; e doutorando em desenvolvimento econômico (Universidade Nacional de Quilmes, em andamento). Atualmente, Veronica é investigadora da Rede de Justiça Tributária.
      Ricardo Martner

      Ricardo Martner

      Chefe da Unidade de Assuntos Fiscais da Comissão Econômica

      Ele atuou como chefe da Unidade de Assuntos Fiscais da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e atualmente trabalha como economista independente e é membro do ICRICT (Independent Commission for the Reform of International Corporate Taxation).
      Jonathan Menkos Zeissig

      Jonathan Menkos Zeissig

      Diretor Executivo da ICEFI

      Jonathan Menkos é economista pela Universidade de San Carlos de Guatemala e especialista em desenvolvimento com foco em direitos humanos e política fiscal. Ele possui vários mestrados e pós-graduação conferida pelas Universidades de Pompeu Fabra / IDEC de Barcelona, ​​Banco de Guatemala, a Universidade Rafael Landívar e a Universidade de Valparaíso, Chile. Anteriormente, ele trabalhou para o Banco de Guatemala e CEPAL. É membro do Conselho Consultivo de Compromisso com o Patrimônio (CEQ) e da Aliança Latino-Americana para Estudos Críticos sobre o Desenvolvimento. Ele é escritor e participa em diferentes meios de comunicação, com colunas de opinião.
      Bibiana Leticia Ramírez Ramírez

      Bibiana Leticia Ramírez Ramírez

      Licenciatura em Ciências Jurídicas e Sociais

      Bibiana Ramírez é graduada em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Rural da Guatemala e Professora de Educação Primária Intercultural Bilíngue. Ela faz parte da Coordenadora de Organizações de Mulheres Maias COMAM e da Diretoria Política do Conselho do Povo Maia CPO. Ela participa de espaços de análise sobre autonomia e autodeterminação dos povos indígenas, identidade étnica e política, participação política e política fiscal.
      Pedro Rossi

      Pedro Rossi

      Professor, Doutor no Instituto de Economia

      Professor, Doutor do Instituto de Economia da Unicamp (Brasil) e pesquisador do Centro de Estudos de Política Econômica e Econômica (CECON). Foi diretor da Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP).
      Magdalena Sepulveda

      Magdalena Sepulveda

      Ex Diretora Executiva da GI-ESCR

      A Dra. Magdalena Sepúlveda foi Diretora Executiva da GI-ESCR. Ela também é membro da Comissão Independente para a Reforma do Imposto Internacional sobre Empresas (ICRICT). De 2008 a 2014, foi Relatora Especial das Nações Unidas para a pobreza extrema e os direitos humanos.
      Rodrigo Uprimny

      Rodrigo Uprimny

      Advogado

      Rodrigo é advogado, com mestrado (DEA) em sociologia do desenvolvimento pela Universidade Paris I (IEDES) e doutorado em economia pela Universidade Amiens. Professor e professor emérito da Universidade Nacional da Colômbia e professor visitante em várias universidades. Foi magistrado auxiliar do Tribunal Constitucional e co-juiz desse Tribunal e do Conselho de Estado. Ele é membro da Comissão Internacional de Juristas e do Comitê DESC das Nações Unidas 2015-2018. Ele é colunista do El Espectador. Ele foi Diretor da Dejusticia e atualmente é o Diretor de Políticas de Drogas.
      A iniciativa é apoiada por uma plataforma mais ampla de instituições e indivíduos que fazem contribuições específicas